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Quanto custa ter um Pet?

Olá pet lovers!

Hoje vou falar de um tema essencial para quem já tem ou ainda quer ter bichos de estimação: os custos de se ter um pet em casa.

Muitas pessoas me perguntam se é caro ter um cachorro ou um gatinho, então acho que é super válido falar um pouco sobre isso.

Mas, ó, atenção: o tema desse post não é a COMPRA de animais domésticos. Isso fica para ooooutro dia. Hoje vou falar dos custos de manter um pet!

De forma geral, acho que podemos classificar em duas categorias bem abrangentes os custos de ter um animal de estimação em casa. São elas: os custos emocionais e os custos financeiros.

Os custos emocionais têm a ver com a dedicação e o amor que damos ao nosso bichinho. Podemos incluir aí desde nossa alegria ao compartilhar nossa vida com o animal até a dor que sentimos ao cuidar de um pet em um momento de doença, ou até mesmo perder um pet.

Porém, no post de hoje não vou focar nos custos emocionais de ter um bichinho de estimação. Hoje vou focar somente nos custos financeiros! Não vou te falar um valor fechado (“ter um cachorro vai te custar x por mês”), mas quero levantar algumas questões para refletirmos juntos.

Antes de começar a valor da parte prática dos gastos, acho que cabe um comentário bem abrangente para qualquer pet que você escolher ter. Assim, aqui vai um conselho geral para todos os leitores do blog:

ANTES DE DECIDIR TER QUALQUER BICHINHO DE ESTIMAÇÃO, você deve consultar: sua família, seu tempo, seu espaço, sua paciência, suas alergias e, não menos importante, seu bolso.

Se qualquer um desses itens te levantar dúvidas ou inseguranças, talvez você não esteja pronto para ter um bichinho em casa, não é?

Agora, falando de aspectos financeiros, é importante saber que manter um cachorro, gato, coelho, roedor ou QUALQUER PET que seja, demanda gastos frequentes de dinheiro.

Se eu for listar os gastos básicos com um pet, podemos falar de: ração, consulta veterinária, banho e tosa (quando necessário), medicamentos, tapetes higiênicos, caixa de areia, areia, petiscos e biscoitos, brinquedinhos…

Vamos destrinchar isso um pouco?

Os gastos com animais de estimação no Brasil não são poucos. Em 2018 fechamos o ano como o segundo maior mercado pet do mundo, faturando cerca de 20 bilhões de reais, e a tendência é de crescimento agora em 2019. A mudança no estilo de vida da sociedade tem impacto direto nestes resultados: temos cada vez mais cuidado com nossos pets, e a preocupação com o bem-estar deles é essencial.

As famílias que tem pets no Brasil chegam a gastar até 24% de sua renda mensal com os cuidados com os pequenos. Isso é muito dinheiro! Independente da renda familiar, a porcentagem de gastos mensais com os pets continua sendo muito alta.

Hoje, com o aprimoramento das rações, dos medicamentos e da medicina veterinária de maneira geral, os animais domésticos estão vivendo cada vez mais e com maior qualidade de vida. Isso é maravilhoso e deve ser celebrado! A média de vida de um cão doméstico chega a 12 anos, enquanto a de um gato é de cerca de 14 anos.

Estou falando isso para te lembrar que seu compromisso com seu pet é de longo, longuíssimo prazo. Ou seja, ao levar um pet para casa, você está se comprometendo com custos que vão durar anos.

E esses custos tendem a aumentar conforme o pet vai envelhecendo, pois as consultas veterinárias passam a ser mais frequentes, assim como a necessidade de medicamentos.

Leve em conta também que imprevistos podem acontecer. Por mais que você cuide da saúde do seu bichinho regularmente, compre sempre a melhor ração, leve-o para consultas regulares com o veterinário, existem algumas variáveis totalmente imprevisíveis na vida. Os imprevistos são implacáveis! Seu bichinho pode passar mal, se acidentar, se machucar… A gente tenta sempre protege-los o máximo possível, mas nem sempre temos o controle de tudo.

Portanto, é muito importante ter uma reserva de grana para cuidar do seu bichinho de estimação em uma ocasião inesperada.

Por mais engraçado – ou até bobo! – que possa parecer, ao falarmos de gastos com pets devemos incluir também a possível destruição que pode acontecer na sua casa. Imagine um filhote de cachorro que está aprendendo a roer… Se ele não for ensinado desde cedo o local correto para ele roer, vai acabar estragando alguns móveis da casa! E aí vão pés de cadeira, sofás, etc.

Outros custos que devem ser considerados:

Se você é uma pessoa que viaja muito, precisa programar com frequência como seu pet ficará, sempre considerando o bem-estar dele e também suas possibilidades financeiras. Ele irá viajar com você? Ficará hospedado em um hotelzinho próprio? Você irá contratar um pet sitter para cuidar dele em casa? Isso tem que ser pensado com antecedência e muito bem programado.

Outro item se refere às possíveis adequações que você terá de fazer na sua casa. Ao levar um gatinho para casa, por exemplo, você deverá telar todas as janelas (inclusive basculantes) e eliminar todas as rotas de fuga. Se você optar por um cachorro, talvez precise colocar grades em algumas portas ou instalar antiderrapantes nos degraus das escadas, para prevenir acidentes com seu cãozinho. Conforme os pets forem envelhecendo, outras alterações podem se fazer necessárias, como a instalação de pequenas rampas para ajuda-los na locomoção ou até a troca dos pisos por um modelo que aumente o atrito e evite acidentes.

Se você escolher levar um doguinho para morar com você, considere também custos de adestramento – algo que eu sempre indico para os meus clientes, sendo o cão filhote, adulto ou até idoso. Outros itens que custam dinheiro são passeios e creche para cães. Apesar de muitas vezes ser visto como algo supérfluo, proporcionar passeios com um dog walker profissional ou estadias em creches de cães são ótimas ferramentas para melhorar a qualidade de vida do seu cão, solucionar problemas comportamentais e potencializar sua expectativa de vida.

Um gasto que está embutido nas suas contas diárias e às vezes passa despercebido é o gasto com produtos de limpeza. É óbvio que você já compraria produtos para deixar sua casa limpinha e cheirosa, mas, com a chegada de um pet, esses gastos podem aumentar bastante! Você poderá precisar do aspirador mais vezes na semana, para retirar os pelos espalhados pela casa, ou gastará com detergente para lavar potes e vasilhas, ou até mesmo um gasto maior com água, para lavar quintais, áreas, caixas de areia, etc.

Pode ser que você precisa se mudar em algum momento da vida do seu pet. E aí será necessário um novo investimento, em caixa de transporte adequada, passagem para o pet, burocracias necessárias para a viagem…

Ou seja, quando a gente decide cuidar de uma outra vida, devemos esperar gastos, muitos gastos, por muitos anos.

Mas, calma, querido leitor! Esse post não é para te desestimular a ter um animal de estimação, e sim para te ajudar a refletir sobre todas as responsabilidades financeiras que você terá ao escolher ter um pet em casa. Como falei lá no começo, é essencial que a gente tenha certeza que conseguirá arcar com todas as demandas que um bichinho tem.

Existem mil maneiras de economizar com nossos pets, e posso elaborar isso mais detalhadamente em um post futuro, que tal?

Espero que essas reflexões te ajudem a pensar sobre os custos de ter um bichinho em casa.

Beijos!

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